A construção de um pedágio na região trará inúmeros problemas tanto para quem reside em Itanhaém quanto para quem vem às cidades do litoral a passeio. Além de taxar os moradores que utilizam diariamente a rodovia Padre Manoel da Nóbrega, o projeto do governo de São Paulo dividirá o município entre sul (lado praia) e norte (lado morro), o que dificultará a mobilidade urbana e o acesso de um bairro a outro. Pensando nisso, no próximo domingo (15), a partir das 14 horas, uma grande mobilização popular contra a instalação de uma praça de cobrança na cidade ocorrerá na Avenida Jaime de Castro, no Centro de Itanhaém.
A ação, que é organizada pela Câmara de Itanhaém em parceria com a Associação Comercial de Itanhaém (ACAI), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Itanhaém, Conselho Municipal de Turismo (Comtur), Associação Geral de Empreendedores (AGE) e Associação de Engenheiros e Arquitetos (AEA) de Itanhaém, contará com o apoio da União dos Vereadores da Baixada Santista (Uvesb), das câmaras de Pedro de Toledo, de Peruíbe, de Mongaguá, de Itariri, de Praia Grande, de São Vicente e de Santos, além de diversos setores da sociedade civil.
“Será uma grande mobilização para fazer com que o Estado nos ouça e entenda a nossa preocupação. Um projeto desse porte impactará negativamente a economia, a mobilidade urbana e o turismo. Precisamos lutar juntos essa batalha. Se não fizermos nada, todos sairão perdendo”, enfatiza o presidente da Câmara de Itanhaém, Silvinho Investigador.
De acordo com o edital, as praças de pedágio em Itanhaém serão implantadas no km 325+360 (sentido Peruíbe) e km 326+125 (sentido Santos) da Padre Manoel da Nóbrega. No documento divulgado pelo Estado, a concessão do Lote Litoral Paulista prevê ainda a implantação de pedágios nas cidades de Bertioga e Pedro de Toledo, no Vale do Ribeira.
Considerado o mais caro do Brasil, o pedágio cobrado a quem utiliza o sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital paulista à Baixada Santista, teve aumento de R$ 2,20 na tarifa básica, passando, este ano, de R$ 28 para R$ 30,20.
“Um pedágio na região é ruim para o morador, para turista e para quem usa a rodovia para chegar ao trabalho. Se esse projeto sair do papel, vamos ter prejuízos incalculáveis”, finaliza o presidente.
Publicado em: 10 de junho de 2021
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Categoria: Notícias da Câmara
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